JERUSALÉM (Reuters) - O ex-presidente israelense Moshe Katsav, que cumpre sete anos de prisão por estupro, recebeu neste domingo a libertação antecipada após passar cinco anos atrás das grades, afirmou o comitê de liberdade condicional.
A libertação de Katsav, no entanto, foi adiada por pelo menos uma semana, prazo para os promotores considerarem uma apelação contra a decisão do comitê.
Katsav deixou o cargo em 2007 e foi condenado por violentar uma assessora no final dos anos 1990, quando era ministro do gabinete. Ele também foi condenado por molestar ou assediar sexualmente outras duas mulheres empregadas durante seu mandato de 2000-2007 como presidente.
Katsav, ex-membro do partido de direita Likud, foi preso em 2011. Ele havia negado durante muito tempo qualquer transgressão e teve sua libertação antecipada negada em duas ocasiões anteriores.
Na decisão deste domingo, o conselho escreveu que, desde a primeira audiência fracassada, Katsav "percorreu um longo caminho, se beneficiou de serviços de terapia na prisão e reconheceu e lamentou seus atos contra as mulheres e a dor que as causou".
Os advogados de Katsav disseram aos repórteres que ele desabou em lágrimas depois de ouvir a decisão do comitê de libertá-lo.