Lula ganha em todos os cenários de 1º e 2º turnos, diz AtlasIntel
Por Gram Slattery e John O’Donnell e Jonathan Landay
WASHINGTON/FRANKFURT (Reuters) - A Rússia reiterou seus termos anteriores para chegar a um acordo de paz com a Ucrânia em um comunicado privado enviado aos Estados Unidos no fim de semana, conhecido como "non paper", de acordo com duas autoridades norte-americanas e uma pessoa familiarizada com a situação.
O comunicado reiterou a exigência da Rússia de assumir o controle de toda a região ucraniana de Donbas, disse uma das autoridades norte-americanas, uma posição que efetivamente rejeita a visão de Trump de que as linhas de frente devem ser congeladas em seus locais atuais.
A Casa Branca e a embaixada russa em Washington não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
A notícia do "non paper" -- linguagem diplomática para um documento informal destinado a comunicar a posição de uma parte a outra -- surge no momento em que uma proposta de cúpula entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, em Budapeste parece cada vez mais duvidosa. Uma autoridade da Casa Branca disse à Reuters nesta terça-feira que não havia planos para essa reunião "no futuro imediato".
Trump teve uma ligação telefônica com Putin na quinta-feira, após a qual ele disse que a reunião de Budapeste seria realizada, possivelmente nas próximas duas semanas.
Em uma reunião privada com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, na sexta-feira, a Reuters e outros veículos de mídia informaram que as autoridades dos EUA apresentaram ao líder ucraniano um plano proposto pelo Kremlin para desistir da região de Donbas em troca de pequenas partes das regiões de Zaporizhzhia e Kherson. Zelenskiy rejeitou a proposta e, depois disso, Trump disse publicamente que as linhas de frente predominantes deveriam ser congeladas.
A Rússia também reiterou sua posição anterior no documento informal de que nenhuma tropa da Otan seria enviada à Ucrânia como parte de qualquer acordo de paz, disse uma das autoridades.
