Por Kareem Raheem e Stephen Kalin
BAGDÁ/ERBIL, Iraque (Reuters) - Duas explosões de bombas reivindicadas pelo Estado Islâmico mataram 25 pessoas na região central de Bagdá neste sábado, à medida que os combates se intensificaram na cidade de Mosul, ao norte, onde forças do governo iraquiano tentam expulsar os jihadistas de seu último grande reduto no país.
As explosões, entre elas um ataque suicida, atingiram um mercado movimentado no bairro de Sinak, de acordo com a polícia. Uma agência de notícias que apoia o Estado Islâmico disse que os agressores tinham como alvo muçulmanos xiitas, que são considerados apóstatas pelo grupo militante.
O Estado Islâmico continua a realizar ataques na capital fortemente armada mesmo após ter perdido a maior parte do território que conquistou em 2014 no norte e no oeste do Iraque.
A reconquista de Mosul pelas forças do governo pode representar o fim do autodeclarado califado do Estado Islâmico, mas os militantes ainda teriam capacidade de realizar ataques ao estilo de guerrilha, além de tentarem planejar e inspirar ataques no Ocidente.
A segunda fase de uma ofensiva contra o Estado Islâmico com apoio dos EUA, lançada na quinta-feira após semanas de impasse no conflito, encontrou resistência feroz dos militantes. Forças convencionais dos EUA têm sido vistas nessa fase bem mais perto das linhas de frente.
O terceiro dia da nova campanha foi marcado por confrontos pesados nas frentes de batalha no sudeste e no norte.