HELSINQUE (Reuters) - Partidários da extrema direita e antifascistas realizaram marchas neste sábado na cidade de Turku, palco do primeiro ataque militante islâmico da Finlândia há um ano.
Abderrahman Bouanane, um marroquino que teve seu pedido de asilo negado e foi soldado do Estado Islâmico, matou duas mulheres a facadas e feriu outras oito pessoas na praça principal de Turku, em 18 de agosto de 2017.
Cerca de 300 partidários do Movimento de Resistência Nórdica, um grupo de extrema direita que, segundo o serviço de inteligência finlandês, pretende criar um Estado Nacional Socialista, marchou no centro da cidade, agitando bandeiras.
Ativistas contrários, em um grupo de cerca de mil manifestantes, gritavam: "Nenhum nazista em Turku, nenhum nazista em lugar algum!"
Os grupos trocaram insultos e foram jogadas bananas no grupo de extrema direita. A polícia manteve as manifestações separadas e prendeu 10 pessoas.