(Reuters) - Os restos mortais de até 388 membros "desconhecidos" do Exército dos Estados Unidos, que morreram quando o navio de guerra USS Oklahoma foi afundado durante o ataque japonês a Pearl Harbor, serão exumados no Havaí numa tentativa para identificá-los, afirmou o Departamento de Defesa nesta terça-feira.
Os restos de marinheiros e fuzileiros navais serão levados de um cemitério no Havaí para um laboratório, onde serão analisados por meio de ferramentas forenses e técnicas modernas, incluindo o teste de DNA, disse o Pentágono em comunicado.
Aqueles restos de membros do Exército que forem identificados serão devolvidos às respectivas famílias para enterro com honras militares.
"Embora nem todas as famílias receberão uma identificação individual, nós nos esforçaremos para resolver o caso para tantas famílias quanto possível", disse o vice-secretário de Defesa, Bob Work, no comunicado.
Tem havido uma série de esforços de identificação nas décadas desde o ataque surpresa em Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941 que matou 2.403 pessoas e envolveu os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
O navio de guerra Oklahoma afundou quando foi atingido por torpedos durante o ataque, afirmou o Pentágono, matando um total de 429 marinheiros e fuzileiros navais.
Nos anos imediatamente seguintes ao ataque, 35 membros da tripulação foram identificados e sepultados. Durante as operações de salvamento, entre 1942 e 1944, os restos de outros membros foram retirados do navio e enterrados como "desconhecidos" em cemitérios no Havaí.