Por Alan Baldwin
LONDRES (Reuters) - As quatro fabricantes de motores da Fórmula 1 chegaram a um acordo para reduzir o custo dos propulsores e garantir que nenhum time fique sem fornecimento, disseram fontes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta terça-feira, após encontros em Genebra.
Em troca, as fabricantes receberam garantia de que as atuais regras da unidade de energia híbrida turbo V6 continuem estáveis até pelo menos 2020, eliminando a ameaça de que uma alternativa independente de fornecimento fosse introduzida.
O núcleo esportivo Strategy Group, que inclui seis equipes e o órgão regulador e os detentores de direitos comerciais da categoria, se encontrou em Genebra na segunda-feira, antes de um encontro com a Comissão de Fórmula 1 nesta terça-feira.
O acordo, com detalhes que ainda serão finalizados, será colocado em vigor em 2018.
As quatro fabricantes que fornecem motores para a Fórmula 1 --Ferrari, Mercedes, Renault e Honda-- concordaram em apresentar propostas na sexta-feira da semana passada para a FIA e para o detentor dos direitos comerciais, Bernie Ecclestone, que ameaçaram buscar uma opção independente caso não houvesse progresso.