Por Mike Collett
BERLIM (Reuters) - Os julgamentos e aflições de Joseph Blatter e as críticas à Fifa foram para o plano de fundo, à medida que os torcedores de Barcelona e Juventus chegaram em Berlim nesta sexta-feira para a final da Liga dos Campeões no sábado.
Centenas se juntaram em volta do Estádio Olímpico, lar da Olimpíada de 1936 e a final da Copa do Mundo de 2006, com a temperatura em torno de 28 graus celsius, com previsões para um sábado ainda mais quente.
No momento que a partida começar, às 15h45, horário de Brasília, deve estar mais frio, mas independentemente do termômetro, o clima vai estar quente, com 74 mil torcedores assistindo a primeira final da Liga dos Campeões ou Copa da Europa na capital alemã.
A cidade reviveu algo da divisão que conhecia, em circunstâncias bem diferentes, quando o Muro de Berlim dividia a Alemanha Oriental da Ocidental, de 1961 a 1989.
A Uefa organizou para que os torcedores da Juventus ficassem no leste da cidade, em volta da Alexanderplatz, próximo a torre de televisão Fernsehturn, ícone da Alemanha Oriental. Já os torcedores do Barcelona estavam na parte ocidental da cidade em Breitscheidplatz, próximo a igreja Kaiser Wilhelm Gedachtnis, destruída na Segunda Guerra Mundial.
O Barcelona tenta levantar a taça pela quarta vez nos últimos 10 anos, e a quinta vez na história do clube, enquanto a Juventus busca a primeira vitória desde 1996.
A Juventus também ganhou em 1985, quando derrotou o Liverpool na noite do desastre do Estádio Heysel, e pode haver um momento emocional caso triunfem no sábado. O atual presidente da Uefa, Michel Platini, que marcou o gol da vitória para a Juve, pode entregar o troféu ao goleiro e ídolo do clube Gianluigi Buffon. 2015-06-05T161028Z_1006920001_LYNXMPEB540RF_RTROPTP_1_ESPORTES-FUT-LIGADOSCAMPEOES-FINAL-BERLIM.JPG