PEQUIM (Reuters) - As Forças Armadas de China e Rússia organizaram e realizaram a nona patrulha aérea estratégica conjunta no "espaço aéreo relevante" sobre o Mar do Japão na sexta-feira, disse a emissora estatal chinesa CCTV.
A patrulha aérea fez parte de um plano de cooperação anual entre os países desde 2019.
A CCTV disse que a patrulha aérea visa testar e aprimorar efetivamente o treinamento conjunto e as capacidades operacionais das duas forças aéreas.
Os militares da Coreia do Sul disseram que lançaram caças depois que 11 aeronaves militares chinesas e russas entraram na zona de identificação de defesa aérea (ADIZ) do país. As aeronaves permaneceram no local por um período de quatro horas antes de saírem sem incidentes.
A Coreia do Sul protestou contra China e Rússia, alegando que a patrulha aérea foi realizada sem aviso prévio.
Os países exigem que as aeronaves estrangeiras que entram em sua ADIZ se identifiquem por motivos de segurança. No entanto, essas zonas não se referem ao espaço aéreo territorial de um Estado soberano e, muitas vezes, se sobrepõem às ADIZs de outros países.
Em julho, as duas Forças Armadas realizaram uma patrulha aérea conjunta usando bombardeiros estratégicos com capacidade nuclear perto do Estado norte-americano do Alasca, no Pacífico Norte e no Ártico, o que levou os Estados Unidos e o Canadá a lançar caças.
(Reportagem de Liz Lee)