PARIS (Reuters) - A França fechará a Torre Eiffel e mobilizará 110 mil agentes de segurança no final de semana, quando a final da Copa do Mundo e as festividades do Dia da Bastilha devem levar centenas de milhares de pessoas às ruas, de Paris aos menores do vilarejos do interior.
O reforço de tropas de choque, soldados e socorristas foi ordenado pelo fato de a França continuar em estado de alerta para ataques terroristas e pela coincidência de dois grandes eventos, o que aumentou os desafios do controle das multidões.
A final do Mundial entre França e Croácia, embora aconteça na Rússia, deve atrair multidões de pessoas em festa --ou para afogar suas mágoas-- no domingo.
O público já terá tomado as ruas no sábado para ver a parada militar anual do dia 14 de julho em Paris.
Como aquecimento para o Dia da Bastilha, que comemora a Revolução Francesa, bombeiros e paramédicos de todo o país estão organizando festas para a noite desta sexta-feira.
"Nunca tivemos três dias como os que estamos prestes a ter", disse o ministro do Interior, Gérard Collomb, que anunciou o aumento da segurança nesta sexta-feira.
Mais de 250 pessoas morreram em ataques terroristas na França nos últimos anos, a maioria cometidos por militantes que juraram lealdade ao grupo Estado Islâmico e muitas vezes durante períodos festivos.
Os ataques de novembro de 2015, nos quais 190 pessoas foram mortas, começaram durante uma partida de futebol importante no Stade de France. Outras 86 pessoas morreram no ano seguinte quando um motorista lançou um caminhão contra multidões que comemoravam o feriado de 14 de julho em Nice, na Riviera Francesa.
(Por Brian Love)