Por Piya Sinha-Roy
LOS ANGELES (Reuters) - Dando um tempo na imensidão de temas mais sombrios, com o objetivo de atrair audiências jovens, a Disney decidiu fazer uma reformulação mais lustrosa ao mundo do futuro no mais recente filme de grande orçamento do estúdio.
O filme "Tomorrowland - Um Lugar Onde Nada é Impossível", que estreia nos Estados Unidos na sexta-feira, mostra as primeiras visões de utopia científica de Walt Disney ganharem vida, dentro de um vibrante paraíso em um reino paralelo que conseguiu levar ao topo o verdadeiro potencial da humanidade.
Mas Tomorrowland é uma terra misteriosamente perdida, e a tarefa de recuperá-la e revitalizá-la recai sobre Casey Newton (Britt Robertson), uma determinada adolescente com certa aptidão para a ciência.
A crença dessa jovem nesse lugar do futuro a leva em uma jornada junto a Frank Walker (George Clooney), um gênio recluso que uma vez acreditou na terra proibida, mas agora encontra-se exilado e amargo com o mundo.
"Eu adorei o quanto a história foi otimista", disse Clooney em uma entrevista. "Eu adorei a ideia de que o filme olhou para o mundo dizendo ‘o futuro não é o que você vê quando você liga a televisão e quando fica deprimido e transbordado com isso'. As coisas não precisam acabar assim."
Mas, mesmo assim, o filme não ignora o cinismo do mundo real que muitos podem sentir quando apresentados à visão otimista e fantasiosa de um lugar perfeito que pode ser alcançado através do poder da crença e da imaginação.
Feito com estimados 190 milhões de dólares, de acordo com o site BoxOfficeMojo.com, o filme familiar da Walt Disney é inspirado pela atração futurística dos parques temáticos da Disney, celebrando avanços científicos. 2015-05-19T220615Z_1006900001_LYNXMPEB4I15F_RTROPTP_1_CULTURA-FILME-DISNEY-CLOONEY.JPG