Por Piya Sinha-Roy
LOS ANGELES (Reuters) - Bruno Mars derrotou o rapper Jay-Z na principal categoria do Grammy no domingo, mas a inesperada estrela da noite foi a ex-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton, que leu um trecho do polêmico livro "Fogo e Fúria - Por Dentro da Casa Branca de Trump".
Em um quadro de paródia pré-gravado, o apresentador do Grammy James Corden dirigiu audições de celebridades, incluindo John Legend, Cher, Cardi B e Snoop Dogg, que leram trechos do livro crítico de Michael Wolff sobre o primeiro ano do presidente Donald Trump na Casa Branca.
Hillary Clinton, que perdeu a eleição de 2016 para Trump, leu um trecho do livro sobre os hábitos alimentares do presidente. "Uma razão pela qual ele gostava de comer no McDonald's: ninguém sabia que ele estava indo e a comida era pré-fabricada com segurança".
Em seguida, Corden a elogiou, dizendo "O Grammy está garantido".
A família e membros do governo de Trump imediatamente criticaram o quadro.
Seu filho, Donald Trump Jr., escreveu no Twitter: "Conseguir ler o trecho de um livro de #notíciasfalsas no Grammy parece um grande prêmio de consolação por perder a Presidência".
Em uma série de publicações, ele acrescentou: "Quanto mais Hillary vai à televisão, mais o povo norte-americano percebe o quão incrível é ter Donald Trump no governo".
Nikki Haley, a embaixadora dos Estados Unidos para a ONU, que é conhecida por publicar nas redes sociais sobre seu amor pela música pop, tuítou que a aparição de Hillary "estragou os Grammys. Que pena".