Por Simon Evans
MIAMI (Reuters) - O candidato à presidência da Fifa Gianni Infantino disse acreditar na vitória na eleição de fevereiro para substituir Joseph Blatter como líder da organização em crise, após receber o que definiu como grande apoio no Caribe.
A eleição da Fifa acontece após um grande escândalo de corrupção, que levou ao indiciamento de 41 indivíduos e entidades nos Estados Unidos e baniu Joseph Blatter do esporte por oito anos. Entre os dirigentes acusados está José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
Infantino participou de um encontro no domingo da União Caribenha de Futebol (CFU), que possui 25 votos na eleição, e ganhou o apoio do presidente da Associação de Futebol de Barbados, Randy Harris. Ele disse que recebeu um "excelente retorno" de membros da CFU.
O presidente da CFU, Gordon Derrick, não respondeu imediatamente a pedidos de comentários sobre o encontro.
O suíço Infantino é um dos cinco candidatos na corrida pela direção da Fifa, ao lado do presidente da Confederação Asiática de Futebol, xeique Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, do ex-vice-secretário-geral da Fifa Jérôme Champagne, da França, o empresário e político sul-africano Tokyo Sexwale e o ex-membro do comitê executivo da Fifa príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia.
Infantino, atualmente secretário-geral da Uefa, entidade que comando o futebol na Europa, rejeitou especulações de um acordo com xeique Salman para que o par evitasse confronto direto entre a Confederação Asiática de Futebol e a Uefa na eleição, possivelmente com o dirigente da Uefa recebendo a função de secretário-geral.
"Eu estou indo para ganhar. Sou o candidato a presidência e este apoio me dá ainda mais responsabilidade e mais vontade de ir até o final para me tornar presidente da Fifa", disse à Reuters por telefone no domingo. 2016-01-18T171340Z_1_LYNXNPEC0H0VA_RTROPTP_1_FUTBOL-FIFA-INFANTINO.JPG