WASHINGTON (Reuters) - O gabinete do inspetor-geral do Departamento de Defesa dos Estados Unidos afirmou nesta quinta-feira que começará uma revisão neste mês da maneira como foi conduzida a internação do secretário de Defesa, Lloyd Austin.
Será o primeiro inquérito independente e não partidário sobre o caso de Austin, que foi diagnosticado com câncer de próstata, hospitalizado e internado. Tanto o Pentágono quanto parlamentares republicanos anunciaram suas próprias análises.
Austin, de 70 anos, está internado desde 1º de janeiro no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, mas a informação foi mantida em sigilo pelo Pentágono do público, da Casa Branca e do Congresso durante a maior parte da última semana, gerando uma forte reação do mundo político.
O governo do presidente Joe Biden está sofrendo para acalmar o furor político pelas revelações de que o presidente, concorrendo à reeleição, não soube da internação do seu secretário de Defesa em 1º de janeiro até o dia 4 de janeiro.
Austin está logo abaixo de Biden no topo da cadeia de comando das Forças Armadas dos EUA. Seus deveres exigem que ele esteja de prontidão para responder a qualquer crise de segurança nacional.
Isso inclui sempre estar pronto para entrar em comunicações seguras com outras autoridades caso haja um ataque nuclear, o que pode ser difícil em uma unidade de tratamento intensivo.
(Reportagem de Idrees Ali, Phil Stewart, Doina Chiacu e Katharine Jackson)