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Por Alexander Cornwell
TEL AVIV (Reuters) - As Forças Armadas israelenses interceptaram o último barco de uma flotilha transportando ajuda humanitária que tentava chegar à Gaza bloqueada nesta sexta-feira, um dia depois de parar a maioria dos navios e deter cerca de 450 ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg.
Os organizadores da Flotilha Global Sumud disseram que a embarcação, Marinette, foi interceptada na manhã desta sexta-feira a cerca de 79km de Gaza. A rádio do Exército israelense disse que a Marinha havia assumido o controle do último navio da flotilha, detido os que estavam a bordo e que o navio estava sendo conduzido ao porto de Ashdod, em Israel.
Em um comunicado, a Flotilha Global Sumud disse que as forças navais israelenses haviam "interceptado ilegalmente todos os nossos 42 navios -- cada um transportando ajuda humanitária, voluntários e a determinação de romper o cerco ilegal de Israel a Gaza".
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a situação do navio. O ministério disse na quinta-feira que o único navio restante da flotilha seria impedido de romper o bloqueio se tentasse.
A flotilha, que zarpou no final de agosto, marcou uma demonstração de alto nível de oposição ao bloqueio de Israel ao enclave, quase dois anos após a ofensiva israelense em Gaza, que foi desencadeada pelos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023.
As autoridades israelenses denunciaram repetidamente a missão como um golpe. A Marinha israelense já havia alertado a flotilha que ela estava se aproximando de uma zona de combate ativa e violando um bloqueio legal, e pediu aos organizadores que mudassem o curso. Ela havia se oferecido para transferir qualquer ajuda pacificamente para Gaza por meio de canais seguros.
(Reportagem de Alexander Cornwell e Jana Choukeir)