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Japão e Coreia do Sul pedem que China faça mais para deter programas de armas de Pyongyang

Publicado 19.12.2017, 11:14
© Reuters. Líder norte-coreano, Kim Jong Un, assiste lançamento de míssil Hwasong-12 em foto divulgada pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte, KCNA

Por Kiyoshi Takenaka

TÓQUIO (Reuters) - O Japão e a Coreia do Sul exortaram a China a fazer mais para convencer a Coreia do Norte a encerrar seus programas nuclear e de mísseis, disse o ministro das Relações Exteriores japonês, Taro Kono, nesta terça-feira, em meio a um impasse entre Pyongyang e os Estados Unidos.

A reclusa Coreia do Norte afirma ter desenvolvido um míssil capaz de portar uma ogiva nuclear e atingir o território continental dos EUA, um desafio a resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e à condenação internacional -- inclusive de sua única grande aliada, a China.

"Concordamos que é necessário pedir à China que desempenhe um papel maior", disse Kono depois de conversar com a chanceler sul-coreana, Kang Kyung-wha.

Kono disse que a China está implantando as resoluções do Conselho de Segurança sobre a Coreia do Norte, mas que pode fazer mais, inclusive aumentando a "pressão" sobre o regime.

Pyongyang ameaça destruir os EUA, o Japão e a Coreia do Sul com frequência e disparou mísseis sobre o território japonês em testes recentes. Pequim diz rotineiramente que está cumprindo as obrigações que tem com o Conselho de Segurança no tocante à Coreia do Norte e exorta "todos os lados" da disputa a buscarem o diálogo.

Os EUA também vêm pressionando a China e outras nações para que rompam relações comerciais e diplomáticas com os norte-coreanos como parte dos esforços internacionais para acabar com o fluxo de dinheiro ilegal para Pyongyang, que pode financiar seus programas de armas.

A principal autoridade da Marinha norte-americana disse nesta terça-feira que embarcações presentes no leste do Pacífico podem ser mobilizadas para reforçar o poder naval de seu país na Ásia, já que Washington está às voltas com ameaças crescentes na região.

A Coreia do Norte defende seus programas de armas dizendo serem necessários como contraposição à agressão dos EUA, e vê os exercícios militares que os EUA realizam com a Coreia do Sul e o Japão como prelúdios de uma invasão. Washington tem 28.500 soldados em solo sul-coreano, um legado da Guerra Coreana de 1950-53.

© Reuters. Líder norte-coreano, Kim Jong Un, assiste lançamento de míssil Hwasong-12 em foto divulgada pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte, KCNA

China e Rússia propuseram que EUA e Coreia do Sul desistam de grandes manobras militares em troca de a Coreia do Norte frear seus programas de armas.

Na segunda-feira o presidente norte-americano, Donald Trump, revelou uma nova estratégia de segurança nacional, voltando a dizer que Washington tem que lidar com o desafio representado pela Coreia do Norte.

(Reportagem adicional de Josh Smith, em Seul, e Jeremy Wagstaff, em Cingapura)

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