(Reuters) - A seleção brasileira vai estrear nas eliminatórias da Copa do Mundo contra o Chile esta semana sem o favoritismo do passado, reconheceram jogadores da equipe antes do início dos treinamentos para a partida de quinta-feira em Santiago.
Desfalcada de Neymar, que está suspenso, e sob desconfiança da torcida após o vexame na Copa do Mundo do ano passado e a eliminação nas quartas de final da Copa América deste ano, a equipe do técnico Dunga vai enfrentar uma dura campanha para conseguir vaga no Mundial da Rússia.
O Chile, por outro lado, entra na competição como um dos principais favoritos, depois da conquista do título sul-americano em casa e contando com o bom momento de seu principal jogador, o atacante Alexis Sánchez, do Arsenal.
"Será um grande desafio enfrentar a seleção campeã da Copa América, motivada e em bom momento, na casa deles", disse a repórteres o zagueiro Miranda, em Santiago. "Eles estão num melhor momento e não dá para esconder isso."
O Brasil não participou as últimas eliminatórias por ter sido o país sede da Copa de 2014, em que perdeu para a Alemanha por 7 x 1 na semifinal, e agora enfrentará rivais da América do Sul que evoluíram bastante nos últimos anos, como o próprio Chile, Colômbia e Peru, além dos tradicionais rivais Uruguai e Argentina.
"Vamos ter grandes dificuldades, enfrentar grandes seleções, mas acho que estamos preparados. Acreditamos muito nas nossas possibilidades, mesmo que saibamos que há uma desconfiança em cima desse grupo", disse o lateral Daniel Alves.
O grupo convocado pelo técnico Dunga se apresentou no domingo e nesta segunda-feira no Chile, onde o Brasil enfrentará a seleção da casa na quinta quinta-feira. Dunga começará a montar o time para a partida nesta segunda.
(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)