RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Justiça do Rio de Janeiro decidiu nesta terça-feira arquivar o processo contra o executivo da Match, agência parceira da Fifa na venda de ingressos e pacotes de hospedagem, Raymond Whelan, suspeito de atuar para um grupo de cambistas na Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Segundo a Justiça, não havia provas suficientes nas investigações feitas pela polícia e pelo Ministério Público que comprovassem o envolvimento do executivo com a quadrilha. Os cambistas teriam atuado também em outros Mundiais.
"Decreto a inépcia material da denúncia trancando-se a ação penal apenas quanto a este paciente", disse na sua decisão o desembargador Luiz Noronha Dantas.
O processo contra os demais suspeitos, entre eles o franco- argelino Lamine Fofona, que seria o articulador do esquema ilegal de venda de ingressos, foi mantido pela Justiça do Rio.
Cerca de uma dezena de integrantes da quadrilha foram presos durante a Copa do Mundo do Brasil. O executivo da Match chegou a ser considerado foragido da Justiça, mas depois se entregou às autoridades locais.
Whelan, Fofana e outros sepostos cambistas passaram alguns dias no complexo prisional do Rio, mas foram soltos por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier) OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20150210T230602+0000