LOS ANGELES (Reuters) - O rapper norte-americano Kanye West descreveu a escravidão como uma escolha, elogiou Donald Trump por fazer "o impossível" ao se eleger presidente dos Estados Unidos e atribuiu seu colapso mental de 2016 ao vício em opiáceos.
Na mais recente de uma série de entrevistas, tuítes e vídeos surpreendentes, Kanye, de 40 anos, também revelou, na terça-feira, que passou por uma lipoaspiração alguns anos atrás porque não queria ser chamado de gordo.
Os comentários mais polêmicos do músico vencedor do Grammy surgiram em uma entrevista em vídeo realizada nos escritórios do site de celebridades TMZ.com, localizados no sul da Califórnia.
Kanye ressurgiu no Twitter duas semanas atrás, depois de um ano de silêncio, postando 20 mensagens em uma hora sobre tópicos que foram da política à filosofia e moda.
Em certo momento da entrevista à TMZ, exibida em seu próprio site, ele disse: "Quando você ouve sobre escravidão durante 400 anos. Durante 400 anos? Isso parece uma escolha".
Em meio à revolta expressa nas redes sociais, o rapper disse mais tarde no Twitter: "É claro que sei que os escravos não foram acorrentados e colocados em um barco por livre arbítrio. O que quero dizer é que termos ficado nessa posição apesar de os números estarem do nosso lado significa que estávamos mentalmente escravizados".
(Por Jill Serjeant em Los Angeles)