BRUXELAS (Reuters) - Líderes da União Europeia concordaram nesta quinta-feira em prorrogar as principais sanções econômicas do bloco contra a Rússia por seis meses, até meados de 2017, devido à crise com a Ucrânia, disseram diplomatas.
A decisão era esperada e o processo formal para renovar as sanções aos setores de defesa, energia e financeiro da Rússia acontecerá no início da próxima semana, segundo os diplomatas.
O bloco aplicou sanções contra a Rússia depois que o país anexou a península da Crimeia, que pertencia à Ucrânia, em 2014, e as intensificou quando Moscou continuou apoiando uma rebelião separatista no leste da Ucrânia.
O conflito ainda não foi resolvido e já matou quase 10 mil pessoas.
A Polônia era um dos Estados da UE que queriam uma extensão mais longa das sanções, mas a Itália, uma das principais líderes do bloco, defendeu a busca de formas de restabelecer os laços comerciais com Moscou.
Apesar das ameaças em outubro de alguns líderes da UE, o bloco tem evitado aplicar novas sanções à Rússia sobre o conflito na Síria.
(Reportagem de Gabriela Baczynska)