Por Bill Trott
(Reuters) - A lenda do blues B.B. King, que levou sua música das áreas rurais para o cenário principal e inspirou uma geração de guitarristas, de Eric Clapton a Stevie Ray Vaughan, morreu em Las Vegas, aos 89 anos.
A notícia da morte de King, confirmada na noite de quinta-feira em uma página do Facebook ligada ao site de sua filha Claudette, desencadeou enorme repercussão nas redes sociais, com estrelas do rock, blues e country fazendo fila para prestarem tributo.
King foi hospitalizado em abril por alguns dias após sofrer uma desidratação relacionada à diabetes tipo 2. Em maio, ele disse em uma publicação no Facebook que estava em casa recebendo cuidados.
"Ser um cantor de blues é como ser negro duas vezes", escreveu King em sua autobiografia, "Blues All Around Me", sobre a falta de respeito ao estilo musical em comparação ao rock e jazz. "Enquanto o movimento de direitos civis lutava pelo respeito ao povo negro, eu sentia que estava lutando pelo respeito ao blues", acrescentou.
Em 2003, a revista Rolling Stone listou os 100 maiores guitarristas de todos os tempos, e colocou King em 3º, atrás de Jimi Hendrix e Duane Allman.
King, introduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll em 1986 e premiado com a Medalha Nacional para as Artes em 1990, será para sempre associado com suas guitarras Gibson características.