ASSUNÇÃO (Reuters) - A defesa do ex-dirigente esportivo Nicolás Leoz fundamentou nesta segunda-feira nos tribunais um pedido para arquivar a causa que tramita sua extradição aos Estados Unidos, argumentando que não existe um procedimento claro para este tipo de processo.
O ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, de 86 anos, é um dos 14 dirigentes e executivos ligados ao esporte indiciados nos EUA. Eles devem responder por acusações como suborno, corrupção e conspiração para fraude em transferências eletrônicas.
O advogado de Leoz, Ricardo Preda, participou nesta segunda-feira de uma audiência na qual argumentou os motivos pelos quais a causa deveria ser arquivada. Preda representou Leoz, que não esteve presente na sede judicial.
"A defesa assinala que não se pode levar adiante um procedimento de extradição se a lei não estabeleceu previamente as regras do jogo... o tratado não estabelece quais serão os trâmites a seguir", disse Preda a jornalistas.
O juiz declarou que tem três dias para proferir uma resolução e que a defesa pode apelar da decisão.
Leoz, que foi presidente da Conmebol durante 27 anos até 2013 e membro do comitê executivo da Fifa por mais de uma década, está em prisão domiciliar em Assunção.
(Reportagem de Daniela Desantis e Mariel Cristaldo) OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20150825T001626+0000