Por Daina Beth Solomon
LOS ANGELES (Reuters) - Líderes que estão participando da Cúpula das Américas devem emitir uma declaração prometendo medidas para conter imigração ilegal e ajudar países que recebem um número alto de imigrantes a lidarem com eles, segundo o esboço do documento visto pela Reuters nesta quinta-feira.
O documento, com data de 6 e 7 de junho, contém compromissos de trabalhar para fazer os bancos revisarem seus instrumentos financeiros em países que recebem imigrantes, assim como melhorar o acesso dos imigrantes a serviços públicos e privados.
Também lista promessas de países do Hemisfério Ocidental para um trabalho em conjunto para reforçar a cooperação regional de aplicação das leis, compartilhamento de informações e regimes de visto, tentando fortalecer e expandir oportunidades temporárias de trabalho.
A Casa Branca e o Departamento de Estado não responderam imediatamente aos pedidos por comentários ou se o rascunho era uma versão final.
O presidente norte-americano, Joe Biden, um democrata, assumiu o poder em janeiro de 2021 prometendo reverter muitas das políticas de imigração rígidas do seu antecessor republicano, Donald Trump. Mas ele tem sofrido para conter números recordes de pessoas cruzando as fronteiras.
A imigração é um ponto importante na agenda da cúpula em Los Angeles. No entanto, a ausência de líderes do México e outros países de onde partem muitos imigrantes para o norte levantou questões sobre quanto progresso poderia ser feito nela.
Washington optou por excluir Cuba, Venezuela e Nicarágua da cúpula, levando alguns líderes a não participar.
(Reportagem adicional de Matt Spetalnick)