LONDRES (Reuters) - A cidade de Londres não será intimidada por militantes que mataram 35 pessoas em três ataques separados no Reino Unido, mas a polícia irá pedir mais recursos para atacar a ameaça de agressores, disse neste sábado a chefe da polícia de Londres, Cressida Dick, à Reuters.
Três militantes islâmicos usaram uma van alugada para atingir pedestres na London Bridge no sábado da semana passada antes de criarem um alvoroço na área de Borough Market, onde cortaram gargantas e esfaquearam pessoas.
Três franceses, dois australianos, um canadense, um espanhol e um britânico foram mortos no ataque e quase 50 pessoas ficaram feridas. A polícia matou os agressores a tiros somente oito minutos após receber a primeira ligação pública.
A comissária da Polícia Metropolitana disse entender que pessoas estão preocupadas com a segurança após os ataques em Londres e Manchester, mas que a capital britânica não será intimidada.
"Londres é uma cidade segura e iremos fazer tudo que podemos em nosso poder para mantermos vocês a salvo", disse em entrevista na sede da polícia de Londres, a poucos passos de distância da Westminster Bridge, onde um agressor matou cinco pessoas em 22 de março.
"Não deixaremos eles vencerem e Londres seguirá em frente", disse, acrescentando que serviços da segurança frustraram cinco planos desde então.
Dick, formada pela Universidade de Oxford, é a primeira mulher a ser nomeada chefe de polícia de Londres e principal oficial do Reino Unido em fevereiro, assumindo comando de uma força de 43 mil oficiais e funcionários, com orçamento de mais de 3 bilhões de libras.