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Líbia e Egito pedem à ONU suspensão do embargo às armas para combater Estado Islâmico

Publicado 18.02.2015, 20:20
Líbia e Egito pedem à ONU suspensão do embargo às armas para combater Estado Islâmico

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Líbia e Egito pediram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas nesta quarta-feira para suspender o embargo de armas à Líbia e ajudar o país a fortalecer o Exército para que possa enfrentar o Estado Islâmico e outros grupos extremistas.

O ministro das Relações Exteriores líbio, Mohamed Dayri, discursou no Conselho depois que o enviado especial da ONU, Bernardino Leon, disse ao grupo que o Estado Islâmico e outros militantes na Líbia só podem ser derrotados com um governo unido que tenha forte apoio internacional.

"A Líbia precisa de uma posição firme da comunidade internacional para nos ajudar a construir um Exército nacional, e isso viria através de uma suspensão do embargo sobre as armas para que o nosso Exército possa receber material e armas, de modo a lidar com esse terrorismo desenfreado", disse Dayri.

O governo da Líbia pode importar armas e material relacionado com a aprovação de um comitê do Conselho de Segurança da ONU que supervisiona o embargo de armas imposto em 2011.

A situação na Líbia piorou e se tornou confrontos entre facções, deixando o país quase sem lei quatro anos após a queda de Muammar Gaddafi. Dois governos rivais apoiados por brigadas de milícias disputam o poder.

A ONU faz a mediação da crise numa tentativa de levar os dois lados rivais a forjar um governo de unidade e acabar as hostilidades.

O Egito interveio diretamente pela primeira vez no conflito na vizinha Líbia na segunda-feira, após o Estado Islâmico divulgar um vídeo que mostra a decapitação de 21 cristãos egípcios.

O chanceler egípcio, Sameh Shukri, apoiou o apelo da Líbia para a suspensão do embargo.

Shukri também defendeu "medidas concretas para evitar a aquisição de armas por todas as milícias e entidades não estatais por meio da imposição de um bloqueio naval sobre as armas em direção a áreas da Líbia que estão fora do controle das autoridades legítimas".

A Itália pediu uma ação internacional urgente para evitar que a Líbia descambe ao caos e prometeu que estava pronta para ajudar a monitorar um cessar-fogo e treinar as Forças Armadas locais.

"Na Líbia, o Estado Islâmico encontrou terreno fértil na crescente instabilidade política pós-revolução, aproveitando também a fraqueza das instituições estatais e do setor de segurança do Estado", disse o enviado especial da ONU.

"A derrota do terrorismo na Líbia só pode ser alcançada através da determinação política e institucional de um governo de união na Líbia que tenha o apoio firme e inequívoco da comunidade internacional aos inúmeros desafios que o país enfrenta", disse Leon.

(Reportagem de Michelle Nichols)

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