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Maioria nos EUA não quer abdicar de privacidade para evitar ataques, mostra pesquisa Reuters/Ipsos

Publicado 04.04.2017, 20:35
© Reuters.  Maioria nos EUA não quer abdicar de privacidade para evitar ataques, mostra pesquisa Reuters/Ipsos

Por Dustin Volz

WASHINGTON (Reuters) - A maioria dos norte-americanos não está disposta a compartilhar seus emails pessoais, mensagens de texto, telefonemas e registros de atividades na internet com investigadores de contraterrorismo dos Estados Unidos – nem mesmo para evitar complôs terroristas, de acordo com uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira.

A sondagem revelou que os norte-americanos estão mais relutantes para dividir informações pessoais do que quando foram perguntados sobre o tema pela última vez quatro anos atrás.

Como exemplo, 75 por cento dos adultos afirmaram que não deixariam investigadores monitorarem suas atividades online para ajudar o país a combater o terrorismo doméstico – um aumento em relação aos 67 por cento que responderam da mesma maneira em junho de 2013.

Mas os norte-americanos estão divididos de forma mais equilibrada quando indagados se o governo está realizando uma vigilância excessiva, o que mostra que, embora estejam profundamente preocupados com sua própria privacidade, existem estratos que apoiam os programas de espionagem capazes de coletar informações pessoais.

O Congresso deve tratar de questões a respeito da vigilância neste ano, quando inicia um debate em que se irá questionar se deve haver limites para a capacidade governamental de realizar buscas de dados dos cidadãos sem mandados.

Na enquete realizada entre 11 e 20 de março, 32 por cento dos consultados disseram que agências de inteligência, como o FBI e a Agência Nacional de Segurança, estão realizando "tanta vigilância quanto é necessário" e 7 por cento disseram que querem mais vigilância. Outros 37 por cento de adultos opinaram que as agências estão "realizando vigilância demais nos cidadãos norte-americanos". Os 24 por cento restantes disseram não saber.

Mais para frente em 2017 o Congresso precisa decidir se renova a autorização de uma seção crucial da Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira, que expira em 31 de dezembro. A seção permite que as agências de inteligência dos EUA coletem vastas quantidades de comunicações de estrangeiros, mas muitas vezes estas também colhem incidentalmente as comunicações de norte-americanos.

A pesquisa Reuters/Ipsos foi feita em inglês pela internet em todos os 50 Estados do país e entrevistou 3.307 pessoas, incluindo 1.209 republicanos e 1.355 democratas, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais para a amostragem total e de 3 pontos para republicanos e democratas.

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