Por Gavin Jones
ROMA (Reuters) - Mais dois grupos de ajuda humanitária suspenderam seus resgates a imigrantes no Mediterrâneo, juntando-se à organização Médicos sem Fronteiras, por sentirem-se ameaçados pela guarda costeira da Líbia.
O Save the Children e o Sea Eye da Alemanha disseram neste domingo que suas equipes não poderiam mais trabalhar com segurança devido à posição hostil de autoridades da Líbia.
O Médicos sem Fronteiras citou a mesma preocupação quando disse, no sábado, que interromperia suas operações no Mediterrâneo.
Embarcações da guarda costeira da Líbia têm repetidamente batido contra barcos de ONGs, às vezes chegando a abrir fogo.
A guarda costeira defendeu tal atuação, afirmando que o tiroteio ocorreu para reivindicar o controle de operações de resgate.