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DUBLIN (Reuters) - Manifestantes anti-imigração queimaram uma viatura policial e atacaram policiais perto de um prédio que abriga requerentes de asilo em Dublin nesta terça-feira, disse o ministro da Justiça, um dia depois que um homem foi preso por um ataque a uma jovem nas proximidades.
O incidente ocorre dois anos depois que manifestantes anti-imigrantes provocaram um grande tumulto no centro de Dublin após o esfaqueamento de três crianças.
O Irish Times, que publicou um vídeo de uma van da polícia em chamas, informou que mais de 500 pessoas estavam envolvidas no protesto do lado de fora do prédio no oeste de Dublin na noite desta terça-feira.
Vídeos postados no X por veículos de mídia irlandeses e ativistas anti-imigração mostraram pessoas segurando bandeiras irlandesas e cartazes com slogans anti-imigração. Os manifestantes atiraram garrafas de vidro e fogos de artifício contra a polícia.
"A utilização de um crime como arma por pessoas que desejam semear a discórdia em nossa sociedade não é inesperada", disse o ministro da Justiça, Jim O’Callaghan, em um comunicado. "Isso é inaceitável e resultará em uma resposta enérgica."
A polícia disse nesta terça-feira que um homem de 20 anos havia sido acusado após uma suposta agressão grave a uma jovem do sexo feminino.
O líder do maior partido de oposição, Sinn Féin, no Parlamento, citou nesta terça-feira relatos de que o homem tinha uma ordem de deportação emitida contra ele em março deste ano.
O’Callaghan disse que pediu ao funcionário mais graduado de seu departamento um relato detalhado do gerenciamento do pedido de asilo no caso. A polícia não respondeu a um pedido de comentário.
Embora a Irlanda seja quase a única na Europa a não ter membros de extrema-direita no Parlamento, os últimos anos trouxeram um aumento acentuado no perfil de grupos anti-imigração com comícios regulares para exigir restrições à imigração.
(Por Conor Humphries)