BERLIM (Reuters) - Mais de 200 manifestantes de direita mascarados, carregando cartazes com frases racistas, cometeram atos de vandalismo na cidade alemã de Leipzig na noite de segunda-feira, lançando fogos de artifício, quebrando janelas e danificando prédios, de acordo com a polícia.
Cidades da Alemanha estão sob clima de tensão depois que gangues de jovens imigrantes atacaram mulheres, inclusive sexualmente, na noite de Ano Novo, em agressões em massa em Colônia e em outras localidades.
Os ataques aprofundaram o ceticismo público com relação à política de portas abertas da chanceler alemã, Angela Merkel, para os refugiados, e a seu mantra de que a Alemanha pode lidar com os 1,1 milhão de imigrantes que chegaram ao país no ano passado. Além disso, também inflamaram grupos de direita.
Enquanto cerca de 2 mil manifestantes antimuçulmanos do grupo "Legida" marchavam pacificamente no centro da cidade, um grupo separado de 211 pessoas caminhou pelo distrito de Connewitz antes de lançar fogos de artifício, montar barricadas e vandalizar propriedades, de acordo com a polícia.