NOVA YORK (Reuters) - A atriz norte-americana Meg Ryan foi para trás das câmeras e estreou como diretora em "Ithaca", drama da Segunda Guerra Mundial para o qual disse ter recorrido a seus instintos maternais ao contar a história.
O filme, baseado no romance "A Comédia Humana", de William Saroyan, acompanha um adolescente que quer ajudar sua mãe viúva financeiramente conseguindo um emprego de mensageiro. Ele logo aprende algumas lições duras da vida enquanto entrega mensagens para famílias que perderam entes queridos na guerra.
"Sinto que é, na parte mais profunda de seu DNA, uma história que achei que deveria ser contada de um ponto de vista maternal", disse Meg em uma entrevista.
"E senti que era simples... é uma narrativa simples sobre coisas complicadas."
A estrela de "Harry e Sally – Feitos Um Para o Outro", que também atua no filme, disse ter ficado surpresa por ter gostado tanto de dirigir.
"A intimidade que você acaba tendo com cada coisa em um filme quando você o dirige... faz com que você ame dirigir", contou.
"Sinto-me mais impetuosa que tudo como mãe e, no fim das contas, como diretora, tentando proteger os artistas que vieram me dar uma ajuda."