QUITO (Reuters) - O ministro da Saúde do Equador, Juan Carlos Zevallos, pediu demissão do cargo, anunciou nesta sexta-feira o presidente Lenín Moreno, em meio a duras críticas e denúncias sobre a condução do programa de vacinação contra a Covid-19 realizado pelo governo desde janeiro.
Zevallos enfrenta uma investigação do Ministério Público equatoriano pelo suposto crime de tráfico de influência no processo de vacinação, e a Assembleia Nacional analisa dois pedidos de impeachment contra ele.
A demissão de Zevallos ocorre após outros escândalos em países da América Latina sobre privilégio na aplicação das vacinas contra Covid-19.
"Dada a atual situação política, e a fim de permitir a continuidade do Plano Nacional de Vacinação, apresento a você, senhor presidente, a renúncia irrevogável das funções de ministro da Saúde", disse Zevallos em sua carta de demissão publicada pelo presidente em sua conta no Twitter.
(Reportagem de Alexandra Valencia)