JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira que a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) de solicitar mandados de prisão contra ele e seu ministro da Defesa é absurda e que a medida tem o objetivo de atingir todo o país.
"Rejeito com repulsa a comparação feita pelo promotor em Haia entre Israel democrático e os assassinos em massa do Hamas", disse Netanyahu.
"Com que audácia você compara o Hamas, que assassinou, queimou, esquartejou, decapitou, estuprou e sequestrou nossos irmãos e irmãs, com os soldados das IDF, que lutam em uma guerra justa como nenhuma outra?"
"Isso é uma distorção completa da realidade."
O primeiro-ministro referiu-se à ação do promotor do TPI como um novo tipo de antissemitismo.
"Cidadãos de Israel, eu lhes prometo uma coisa: a tentativa de amarrar nossas mãos falhará", disse.
"Como primeiro-ministro de Israel, prometo que nenhuma pressão e nenhuma decisão em qualquer fórum internacional nos impedirá de atacar aqueles que procuram nos destruir."
(Reportagem de Ari Rabinovitch)