Por Stefano Rellandini
GÊNOVA, Itália (Reuters) - Equipes de resgate continuavam a vasculhar nesta quarta-feira os destroços de uma ponte que desmoronou na Itália, à medida que o número de mortes subiu para 37 e o governo culpou a empresa responsável pela estrutura pela tragédia, exigindo demissões e a revogação de sua concessão.
A ponte de 50 anos, que faz parte de uma estrada que liga a cidade portuária de Gênova ao sul da França, desmoronou durante chuvas torrenciais na terça-feira, fazendo com que diversos veículos caíssem sobre um rio, um trilho de trem e dois armazéns.
O vice-premiê e ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, disse que a administradora privada da ponte havia ganhado "bilhões" com pedágio, mas "não gastou o dinheiro onde deveria" e que sua concessão deveria ser revogada.
Ele estava aparentemente se referindo à concessionária da ponte, a empresa de autoestradas italiana Autostrade, uma unidade do grupo Atlantia.