WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Barack Obama, prometeu nesta quinta-feira promover a Tunísia como um grande aliado dos Estados Unidos fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), um gesto que reconhece o progresso democrático do país após os levantes da Primavera Árabe, em 2011.
A promoção do status, compartilhada por aliados dos EUA como Israel e Japão, pode ajudar na expedição de equipamentos de defesa. Mas, acima de tudo, é um sinal da importância que Obama coloca no apoio de uma democracia jovem em meio a turbulências na região.
Após o encontro com o presidente tunisiano, Beji Caid Essebsi, no Salão Oval da Casa Branca, Obama disse que os EUA irão fornecer ajuda de curto-prazo para que a Tunísia possa completar reformas econômicas.
"Neste momento crítico na história mundial, consideramos que é muito importante para nós continuarmos a expandir a assistência econômica que fornecemos, para que os tunisianos possam sentir os benefícios concretos de uma mudança para uma economia mais aberta e competitiva", disse Obama a repórteres.
A Casa Branca disse que os EUA ofereceriam até 500 milhões de dólares em garantias de empréstimos para o país do norte africano, caso os recursos sejam requisitados para reformas econômicas.
(Reportagem de Roberta Rampton)