Obama celebra fim da missão no Afeganistão em visita de Natal a militares

Publicado 26.12.2014, 09:17
© Reuters. Presidente dos EUA, Barack Obama, e primeira-dama, Michelle Obama, em encontro com militares dos EUA no Havaí

Por Julia Edwards

KANOEHE BAY, Estados Unidos (Reuters) - Uma semana antes do término da missão de combate dos Estados Unidos no Afeganistão, o presidente Barack Obama e sua mulher, Michelle, agradeceram às tropas norte-americanas na quinta-feira, dia de Natal, durante visita à base dos fuzileiros navais em Kanoehe Bay, no Havaí.

Um homem em meio ao público gritou "Huah!", o grito de guerra tradicional dos militares dos Estados Unidos, e todos aplaudiram, enquanto Obama falava do fim oficial do envolvimento dos EUA em combates no Afeganistão após 13 anos de conflito.

"Por causa do serviço extraordinário dos homens e mulheres das Forças Armadas norte-americanas, o Afeganistão tem a chance de reconstruir o próprio país", disse Obama.

O Taliban foi expulso pelas forças apoiadas pelos Estados Unidos em 2001, depois dos ataques de 11 de Setembro, e os EUA têm mantido uma presença militar no Afeganistão desde então.

Com o fim da missão de combate liderada pela Otan, o governo Obama informou no início do mês que os EUA vão deixar uma pequena força de 10,8 mil homens pelos primeiros meses de 2015 pelo menos para ajudar no apoio aos afegãos.

Este foi o ano com mais mortes na guerra, com mais de 4.000 soldados e policiais afegãos mortos nos últimos 12 meses. Mais de 2.000 militares norte-americanos morreram no conflito.

© Reuters. Presidente dos EUA, Barack Obama, e primeira-dama, Michelle Obama, em encontro com militares dos EUA no Havaí

Obama disse a um grupo de 420 pessoas, incluindo soldados e suas famílias, que o Afeganistão "não será uma fonte de ataques terroristas de novo".

Obama declarou que os EUA ainda têm "algumas missões muitos difíceis no mundo", citando o Iraque, onde o país combate o Estado Islâmico. Na África, tropas norte-americanas auxiliam no esforço contra o Ebola, doença que já matou pelo menos 7.500 pessoas.

Também nesta quinta, o vice-presidente Joe Biden visitou militares feridos num centro médico perto de Washington.

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