KRUEN, Alemanha (Reuters) - O presidente americano Barack Obama disse ao primeiro ministro David Cameron que espera que o britânico mantenha o gasto militar em 2 por cento do orçamento nacional, apesar da necessidade de Londres de cortar um considerável déficit orçamental, disse uma fonte britânica, neste domingo.
Obama pressionou Cameron no assunto sensível em uma reunião bilateral durante a reunião do Grupo dos Sete (G7), na Alemanha, entre preocupações dos Estados Unidos que os gastos com defesa do seu aliado mais próximo possam ficar menores que a meta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A troca acrescenta à pressão doméstica sobre Cameron para manter as despesas. Muitos dos parlamentares conservadores já pediram que ele prometa não cortar o orçamento militar, o que até agora ele se recusou a descartar.
"Eles falaram sobre os 2 por cento", disse a fonte britânica. "O presidente sublinhou a importância do Reino Unido e dos Estados Unidos - somos dois pilares da Otan - e disse que aceitava o desafio fiscal, mas esperava que o Reino Unido desse um jeito de alcançar isso".
Cameron disse a Obama que o Reino Unido estava alcançando a meta de 2 por cento por enquanto e listou formas como o exército britânico está sendo usado ao redor do mundo, em locais como o Iraque, para ajudar Washington, disse a fonte.
(Por Andrew Osborn)