Por Alex Dobuzinskis
LOS ANGELES (Reuters) - Moradores do oeste da América do Norte programaram seus despertadores para tocar antes do nascer do sol nesta quarta-feira para assistir a um tipo raro de eclipse lunar conhecido como "Superlua Azul (SA:AZUL4) de Sangue".
Como acontece em todos os eclipses lunares totais, a Terra lançará uma sombra de tom avermelhado sobre a superfície de seu satélite natural --originando o termo "lua de sangue"--, mas outros dois fatores estão se combinando para tornar o espetáculo desta quarta-feira especialmente incomum.
O eclipse ocorrerá durante a ocasião rara de uma segunda lua cheia no mesmo mês, também conhecida como "lua azul", e no ponto da órbita lunar no qual a lua alcançou sua posição mais próxima da Terra, o que a faz parecer maior e mais brilhante do que o normal no céu, uma "super lua".
A aparência avermelhada da superfície lunar --a imagem da lua não se apaga totalmente durante o eclipse-- se deve aos raios de sol que atravessam a atmosfera terrestre enquanto a lua entra na sombra de nosso planeta.
A última vez em que estas três condições ocorreram durante um único eclipse lunar visível da América do Norte foi em 1866, de acordo com a empresa de previsões meteorológicas AccuWeather.
(Reportagem de Alex Dobuzinskis)