VARSÓVIA (Reuters) - Centenas de adversários do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, marcharam pela capital polonesa de Varsóvia nesta quarta-feira para marcar o terceiro ano da tentativa sem sucesso de retirá-lo do cargo em eleições que, para eles, foram fraudadas.
Protestos se arrastaram por meses após Lukashenko reivindicar vitória na eleição presidencial de 9 de agosto de 2020. Países ocidentais apoiaram a exigência dos manifestantes por uma transferência pacífica de poder e impuseram sanções econômicas contra Belarus.
As forças de segurança de Lukashenko reprimiram violentamente os protestos, gerando um êxodo em massa de bielorrussos, muitos dos quais acabaram se mudando para a vizinha Polônia.
"É um dia muito importante, três anos desde o começo dos nossos protestos contra Lukashenko, que roubou nossas eleições, nosso país", disse a médica de 54 anos, Sviatlana Mishurova.
"Queremos que nosso país seja livre, para que as pessoas em nossos país sejam livres para escolher seu presidente."
Lukashenko governa Belarus com mão de ferro desde 1994, usando as forças de segurança para intimidar, agredir e prender adversários ou forçá-los a deixar o país.