Por Fiona Ortiz e Suzannah Gonzales
CHICAGO (Reuters) - A superestrela da música Prince, que foi encontrado morto na sua casa em Minneapolis em abril, morreu de overdose de um opiáceo, remédio contra dor com o qual ele se automedicou, disse nesta quinta-feira o médico legista no relatório sobre o ocorrido.
O gabinete do médico legista no condado de Anoka, em Minnesota, investigava a morte do cantor de 57 anos desde que ele havia sido achado no elevador da sua casa e estúdio no dia 21 de abril.
"O morto se medicou com Fentanyl”, afirmou o relatório do legista, apresentando a causa da morte como “toxicidade de Fentanyl” e ressaltando que ela havia sido acidental.
A investigação sobre a morte de Prince havia se centrado em medicamentos contra dor depois de uma receita para remédios opiáceos ter sido encontrada na cena e depois de relatos que ele vinha enfrentando uma dependência e havia marcado um encontro com um médico especialista no problema.
O Fentanyl é uma substância altamente viciante, mais forte que morfina e usado para tratar pacientes com dores agudas, geralmente pós-cirúrgicas.
Autoridades federais, incluindo a agência de combate às drogas, participaram da investigação. As autoridades levaram semanas para divulgar a causa da morte porque elas esperavam os resultados dos testes de toxicidade.
Prince, cujo nome completo era Prince Rogers Nelson, não deixou um testamento, e o seu patrimônio de vários milhões de dólares, incluindo direitos dos seus mais de 30 discos, está sendo gerido por um tribunal. “Purple Rain” e “When Doves Cry” estão entre as suas composições de sucesso.
(Reportagem adicional de Megan Cassella em Washington)