BOGOTÁ (Reuters) - O papa Francisco visitará a Colômbia, divulgou o Vaticano nesta quinta-feira, e o pontífice pediu aos colombianos para se empenharem pela paz, enquanto o país lidera conversas com os rebeldes marxistas para acabar com o conflito que já dura 50 anos.
O papa irá adicionar a Colômbia à lista de visitas na América Latina, disse o Vaticano em carta à liderança católica do país, sem especificar a data.
"Sua santidade convida todos a serem colaboradores na construção da paz", informava a carta, adicionando que o papa argentino de 78 anos expressou solidariedade com as vítimas da guerra, que deixou 220 mil mortos.
"Nós vamos receber (o papa) com braços abertos como mensageiro da paz e reconciliação", disse o presidente Juan Manuel Santos em seu Twitter.
O governo segue por mais de dois anos com conversas de negociação de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Nós não devemos perder energia ou esperança com as dificuldades deste projeto", de acordo com a carta, que falava sobre esforços para a paz.
Negociadores até o momento entraram em acordos parciais sobre a reforma agrária, um fim para o tráfico de drogas e participação política para ex-rebeldes. No momento estão debatendo sobre reparações às vítimas e desmobilização da guerrilha.
(Reportagem de Julia Symmes Cobb e Luis Jaime Acosta)