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CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Leão 14 se reuniu com sobreviventes de abuso sexual pelo clero católico pela primeira vez, nesta segunda-feira, disseram os participantes, dias depois que a comissão de proteção à criança do Vaticano acusou os líderes seniores da Igreja de serem muito lentos para ajudar as vítimas.
Leão teve uma reunião com a Ending Clergy Abuse, uma coalizão internacional de sobreviventes, afirmou o grupo. O encontro durou cerca de uma hora e foi "um momento significativo de diálogo", disseram eles.
A Igreja de 1,4 bilhão de seguidores tem sido abalada há décadas por escândalos em todo o mundo envolvendo abuso e encobrimento, prejudicando sua credibilidade e custando-lhe centenas de milhões de dólares em acordos.
Um relatório excepcionalmente crítico da comissão de proteção à criança do próprio Vaticano, publicado na quinta-feira, criticou os bispos seniores por não fornecerem informações às vítimas sobre como suas denúncias de abuso estavam sendo tratadas, ou se os bispos negligentes haviam sido sancionados.
Gemma Hickey, sobrevivente canadense que participou da reunião de segunda-feira, disse que Leão ouviu atentamente as vítimas.
"O papa Leão é muito afetuoso, ele ouviu", declarou Hickey. "Dissemos a ele que viemos como construtores de pontes, prontos para caminhar juntos em direção à verdade, à justiça e à cura."
(Reportagem de Joshua McElwee)
