Weg amplia atuação em recarga de veículos elétricos e mira Europa
Por Christian Radnedge
LONDRES (Reuters) - A continuidade da participação de Israel no futebol internacional deve ser tratada, em primeiro lugar, pela Uefa, órgão que comanda o futebol europeu, disse o vice-presidente da Fifa, Victor Montagliani, nesta quarta-feira.
Esperava-se que a Uefa realizasse uma votação de emergência nesta semana para decidir se suspenderia Israel das competições europeias por causa da guerra em Gaza.
No entanto, a mídia britânica informou que o órgão continental decidiu adiar a votação proposta após o anúncio do plano de 20 pontos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na região.
Israel está em terceiro lugar no Grupo I das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo do ano que vem nos EUA, Canadá e México. Na quarta-feira, a Anistia Internacional enviou uma carta à Fifa e à Uefa pedindo que suspendessem a Associação de Futebol de Israel.
No entanto, Montagliani, presidente da Concacaf, a federação de futebol da América do Norte, Central e Caribe, disse que cabe à Uefa decidir sobre a participação de Israel.
"Antes de mais nada, ele (Israel) é membro da Uefa, não é diferente de eu ter que lidar com um membro da minha região por qualquer motivo... Eles têm que lidar com isso", disse Montagliani aos repórteres na conferência de negócios esportivos Leaders.
"E eu respeito não apenas o processo deles, mas qualquer decisão que tomem."
Montagliani participará da reunião do Conselho da Fifa em Zurique na quinta-feira, onde a questão da participação de Israel não está na pauta, nem a proposta da federação sul-americana Conmebol de expandir a Copa do Mundo de 2030 para 64 equipes.
(Reportagem de Christian Radnedge)