Por Lisa Lambert
WASHINGTON (Reuters) - O Comitê de Ética da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira que iniciou uma investigação sobre relatos públicos de que o democrata Ruben Kihuen cometeu assédio sexual, e um segundo parlamentar negou acusações de uma ex-assessora de conduta sexual imprópria.
O painel de ética informou que anunciar a investigação não é um sinal de que o comitê já havia determinado que o deputado de Nevada violou quaisquer regras.
“Como eu disse anteriormente, eu pretendo cooperar totalmente, e eu saúdo uma oportunidade de limpar meu nome”, disse Kihuen em comunicado enviado à Reuters.
O site de notícias Buzzfeed relatou que Kihuen, atualmente terminando seu primeiro ano no Congresso, assediou uma integrante de sua equipe na campanha política de 2016, e na quinta-feira houve diversos relatos sobre avanços indesejados. A Reuters não confirmou de forma independente os relatos.
Parlamentares de ambos partidos políticos dos EUA se envolveram recentemente em acusações de condutas sexuais impróprias, fazendo com que o comitê iniciasse uma investigação neste mês de todos os membros da Câmara e suas equipes.
Nesta sexta-feira, um segundo congressista democrata, Bobby Scott, da Virgínia, foi acusado pela ex-assessora legislativa Macherie Reese Everton de tocar sua perna e costas sem permissão em 2013 e oferecer para avançar sua carreira em troca de sexo e disse que foi demitida injustamente de seu cargo.
Scott, que serviu 25 anos no Congresso, rejeitou as acusações de Everton e disse que nunca assediou ninguém sexualmente.
“Eu absolutamente nego esta acusação de conduta imprópria”, disse em comunicado. “Estou confiante de que esta acusação falsa será vista como o que é quando os fatos forem revisados adequadamente”.
A Reuters não verificou as queixas de forma independente.