Por Patricia Zengerle e Michael Martina
WASHINGTON (Reuters) - Parlamentares dos EUA pediram que a Apple Inc (NASDAQ:AAPL) explicasse o fim abrupto do programa de televisão do comediante político Jon Stewart em seu serviço de streaming, segundo uma carta divulgada nesta quarta-feira, citando preocupações de que conteúdo relacionado à China estava por trás do cancelamento.
O New York Times publicou no mês passado que o programa de Stewart no serviço de streaming da Apple havia sido cancelado por diferenças criativas. O jornal disse que Stewart informou membros da sua equipe que possíveis tópicos do programa relacionados à China e à inteligência artificial estavam gerando preocupações entre executivos da Apple.
A Apple se recusou a comentar ao Times.
“Embora empresas tenham o direito de determinar qual conteúdo é apropriado para seu serviço de streaming, táticas coercitivas de uma potência estrangeira não podem, direta ou indiretamente, influenciar essas determinações”, disseram os líderes republicano e democrata do Comitê Seleto de Concorrência com o Partido Comunista Chinês da Câmara, em uma carta para o executivo-chefe da Apple, Tim Cook.
Na carta, eles pediram uma explicação dos executivos da Apple até 15 de dezembro, e disseram que também esperava ouvir representantes de Stewart.