A duas semanas das eleições, o candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, aparece à frente da candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, no Colégio Eleitoral. Trump tem 219 delegados, enquanto Kamala tem 215. Para vencer a eleição de 5 de novembro, são necessários 270. Há 104 em disputa nos chamados “swing States”.
A vice-presidente dos EUA possui o maior número de delegados “sólidos” –de Estados que com certeza darão maioria aos democratas– na comparação com o republicano. São 139 contra 93. Os dados são do agregador de pesquisas Real Clear Politics.
Em disputa estão 104 delegados divididos em 7 “swing States” que definirão o resultado da disputa eleitoral dos Estados Unidos. São eles: Arizona (11), Carolina do Norte (16), Geórgia (16), Michigan (15), Nevada (6), Pensilvânia (20) e Wisconsin (10). Já Minnesota (10), embora não seja considerado um “swing State”, também tem cenário apertado.
“Swing State” é o termo que se refere às regiões nas quais os eleitores ora votam nos republicanos, ora nos democratas. Ou seja, não há uma fidelidade partidária clara. É diferente de Estados historicamente alinhados –como a Califórnia, que vota em um democrata desde 1992, ou o Alabama, onde os votos vão para ao Partido Republicano há 44 anos.
Também são onde os candidatos à Casa Branca focam suas campanhas a fim de conquistar votos de eleitores divididos. Os “swing States” variam de acordo com cada eleição.
Conforme o agregador de pesquisas Real Clear Politics, Donald Trump está numericamente à frente de Kamala Harris em intenções de voto nos 7 Estados-chave. A boa notícia para a democrata é que, na prática, ambos estão empatados tecnicamente pela margem de erro.