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PMDB fala em reforma política em 2015 e ignora pedido de Dilma por consulta popular

Publicado 05.11.2014, 14:30
Atualizado 05.11.2014, 14:40
PMDB fala em reforma política em 2015 e ignora pedido de Dilma por consulta popular

BRASÍLIA (Reuters) - O PMDB reuniu nesta quarta-feira suas instâncias partidárias para discutir a reforma política, mas em nota emitida após o encontro do conselho político a legenda ignorou o pedido da presidente Dilma Rousseff para que as mudanças sejam feitas por meio de uma consulta popular.

O texto de sete parágrafos não cita em nenhum momento o apoio do partido para que seja feito um plebiscito ou um referendo para realizar a reforma.

O presidente da legenda e vice-presidente da República, Michel Temer, disse ao final da reunião que o Congresso é "o palco adequado" para se aprovar mudanças no sistema político.

Dilma já disse por diversas vezes que uma reforma política só teria legitimidade se fosse alvo de uma consulta popular, usando mecanismos de democracia direta como referendo ou plebiscito.

Questionado sobre a posição da presidente, Temer afirmou que "pessoalmente" é a favor, mas não quis se comprometer com a posição do partido no Congresso.

"Vai depender do que o Congresso decidir (a realização de um referendo). Eu pessoalmente sou a favor da consulta popular, acho que referenda o que o Congresso fará. É um amalgama, uma mistura que a própria Constituição já tem entre a democracia representativa e a democracia direta", afirmou a jornalistas.

Uma das bandeiras da campanha de reeleição de Dilma foi a reforma política por meio de um plebiscito. Mas logo depois de eleita a petista flexibilizou um pouco sua posição dizendo que a reforma também poderia ser feita pelo Congresso e submetida a um referendo popular.

Segundo a nota emitida após a reunião, o PMDB anunciou que pretende ouvir vários segmentos da sociedade e da academia para construir sua proposta de reforma.

Temer afirmou ainda que o PMDB pretende apresentar sua proposta para a reforma política no início da próxima Legislatura, em fevereiro de 2015.

"(A reforma política é) para ser votada no ano que vem, porque convenhamos que se não for votada no ano que vem também fica difícil votar nos anos subsequentes", disse.

"No começo da Legislatura. Foi o momento que nos fixamos para que o PMDB possa apresentar a proposta para ao país", acrescentou.

Uma fonte do PMDB que estava na reunião disse à Reuters, porém, que o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), discordou desse timing e afirmou que o correto seria aproveitar o impulso da eleição e aprovar os projetos relacionados à reforma política ainda neste ano. Cunha teria sido voto vencido.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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