Por Paul Sandle
LONDRES (Reuters) - Um segundo homem foi preso devido ao atentado a bomba em um trem de Londres na sexta-feira, que feriu 30 pessoas, e o Reino Unido permanece em seu mais alto nível de alerta neste domingo, com soldados ajudando a garantir a segurança.
O homem de 21 anos foi preso no subúrbio de Hounslow, na parte oeste de Londres, pouco antes da meia-noite de sábado, disse a polícia metropolitana em comunicado.
A polícia já havia prendido um homem de 18 anos no saguão de embarque do porto de Dover no sábado, no que considerou um passo “significativo”, e então invadiu uma propriedade em Sunbury, uma cidade próxima a Londres e a cerca de seis quilômetros de Hounslow.
A bomba caseira incendiou um vagão lotado na estação Parsons Green Tube, no oeste de Londres, durante o horário de pico na manhã de sexta-feira, mas aparentemente não foi detonada completamente.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade, assim como o fez nos outros ataques no Reino Unido neste ano, incluindo os dois em Londres e um em um show da cantora norte-americana Ariana Grande em Manchester em maio.
A ministra do Interior, Amber Rudd, disse neste domingo que a segunda prisão indica que o ataque não foi conduzido por um lobo solitário, mas que não há evidências de que o Estado Islâmico estava envolvido.
“É inevitável que o chamado Estado Islâmico, ou Daesh, tente assumir a responsabilidade. Não temos evidências que sugiram isso ainda”, disse ela ao Andrew Marr Show, da BBC.
“Mas conforme o caso se desdobra e a polícia conduz as investigações, nós garantimos que vamos descobrir exatamente como ele foi radicalizado, se pudermos.”
A bomba explodiu enquanto passageiros viajavam para o centro da capital britânica. Alguns sofreram queimaduras e outros se machucaram na confusão para escapar. Autoridades médicas disseram que ninguém estava em estado grave.