Por Anthony Deutsch e Charlotte Van Campenhout
AMSTERDÃ (Reuters) - A polícia de choque em Amsterdã deteve mais de 100 manifestantes e dispersou um protesto pró-Palestina no domingo, depois que um tribunal manteve a proibição de manifestações. A decisão ocorreu após confrontos envolvendo torcedores de futebol israelenses.
Centenas de manifestantes desafiaram a proibição de se reunirem na praça Dam, na capital holandesa, gritando exigências pelo fim da violência em Gaza e pela “Palestina Livre”.
Porém, após um tribunal local ter ratificado a proibição das autoridades municipais, a polícia interveio, instruindo os manifestantes a abandonarem o local. Um jornalista da Reuters viu várias pessoas arrastadas pela polícia.
A proibição de três dias foi imposta a partir de sexta-feira, após torcedores de futebol israelenses terem sido atacados ao final de uma partida de futebol na quinta-feira entre Maccabi Tel Aviv e Ajax Amsterdã.
Na manhã seguinte, pelo menos cinco pessoas ficaram feridas. Torcedores israelenses foram agredidos pelo que a prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, descreveu como “esquadrões antissemitas".
Os promotores disseram na noite de sábado que quatro suspeitos permaneciam detidos por suspeita de atos violentos, incluindo dois menores, e que 40 pessoas foram multadas por perturbação pública e 10 por crimes, incluindo vandalismo.
Eles afirmaram ainda que esperavam fazer mais prisões.