BAGDÁ (Reuters) - A polícia iraquiana acusou o Estado Islâmico neste domingo de usar armas químicas contra suas forças em Mosul, mas afirmou que isso não os impediu de tomar novos terrenos em direção à última fortaleza dos militantes na cidade.
Mosul, segunda maior cidade iraquiana, foi capturada pela linha dura dos combatentes sunitas em 2014, mas forças do governo retomaram grande parte dela durante uma operação que durou seis meses.
Autoridades da Polícia Federal iraquiana disseram à Reuters que o Estado Islâmico atacou forças do governo com agentes de armas químicas nos distritos de Urouba e Bab Jadid no sábado.
O ataque causou apenas ferimentos leves, disse a força em comunicado, sem fornecer mais detalhes.
A ONU afirmou no mês passado que 12 pessoas, incluindo mulheres e crianças, haviam sido tratadas por possíveis exposições a armas químicas em Mosul. O embaixador do Iraque na ONU Mohamed Ali Alhakim, no entanto, afirmou dias depois que não havia evidências para tal afirmação.
(Por Ahmed Rasheed)