(Reuters) - Autoridades de segurança da cidade de Nova York entraram em estado de alerta elevado para uma possível retaliação do Irã a um ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá nesta sexta-feira que matou Qassem Soleimani, comandante militar mais destacado de Teerã, disse o prefeito Bill de Blasio.
Dado seu histórico, a cidade mantém uma vigilância constante contra possíveis ataques terroristas, mas o prefeito disse que a ameaça mudou consideravelmente levando em conta os recursos que um Estado como o Irã tem em comparação com organizações não-estatais como a Al Qaeda ou o Estado Islâmico.
"É um mundo de diferença", disse De Blasio em uma coletiva de imprensa.
"Temos que supor que esta ação nos coloca em um estado de guerra de fato", disse o prefeito.
De Blasio e autoridades graduadas da polícia convocaram a coletiva de imprensa depois que o Irã prometeu se vingar do ataque que eliminou Soleimani, arquiteto da influência iraniana no Oriente Médio.
O Departamento de Polícia de Nova York tem divisões de inteligência e contraterrorismo e agentes posicionados em 14 postos estrangeiros, todos os quais vêm sendo bem financiados desde os ataques de 11 de setembro de 2001 que destruíram as Torres Gêmeas do World Trade Center.
Autoridades nova-iorquinas consideram a cidade o alvo mais atrativo para um ataque terrorista nos EUA, e a polícia entra em estado de alerta elevado sempre que ocorrem episódios de violência política contra civis em solo norte-americano ou no exterior.
(Por Daniel Trotta)