LOS ANGELES (Reuters) - A Associação de Música Country (CMA) reverteu nesta sexta-feira uma proibição de jornalistas fazerem perguntas em sua cerimônia anual de premiação sobre o ataque a tiros em Las Vegas no mês passado, horas após o cantor Brad Paisley classificar a regra como ridícula.
Nas instruções à mídia emitidas anteriormente nesta semana, a CMA pediu para repórteres não focarem suas coberturas do tapete vermelho da premiação de 8 de novembro na "tragédia de Las Vegas, direitos de armas, afiliações políticas ou tópicos semelhantes". A associação informou que credenciais seriam revogadas para qualquer veículo que não cumprisse as regras.
Um ataque a tiros da janela de um hotel por um atirador solitário matou 58 pessoas e feriu centenas quando o autor abriu fogo contra 20 mil fãs em um festival de música country em Las Vegas em 1º de outubro, no ataque a tiros mais mortal da história moderna dos EUA
Nesta sexta-feira, a CMA suspendeu as restrições e se desculpou, dizendo em comunicado que o "sentimento não era para infringir e que foi criado com as melhores das intenções para honrar e celebrar a música country".
"Bravo à premiação da CMA por fazer a coisa certa e se desculpar pelo erro. Todos são bem-vindos, vamos ter um grande show", tuitou Paisley. 2017-11-03T221711Z_1_LYNXMPEDA21SW_RTROPTP_1_MUSICA-PREMIO-COUNTRY-LASVEGAS.JPG